sexta-feira, 30 de março de 2007

"Metamorfose"

Um dia, um desejo, outro dia, outro desejo, uma semana, um motivo pra viver, outra semana, outro motivo. Vivo assim, inconscientemente não consigo me prender a nada, aliás, as únicas duas idéias para a vida que nunca deixaram de rondar, insistentemente, minha cabeça são as de ser feliz e, claro, de ser jornalista, fora isso, cada dia um mundo diferente.

Depois de uma inacreditável semana de auto stress causado pela conhecidíssima (irritante, desgraçada e desnecessária) tensão pré-menstrual cá estou eu, verdadeiramente eu, feliz, satisfeita, de bem comigo mesma e com o mundo, estando realmente ótima quando digo que estou ótima (se disser que não estou muito bem fica pior).

Mesmo existindo inúmeras contradições afirmando que não sou adolescente, que sou uma velha em um corpo de guria e blá blá blá, prefiro acreditar que tudo isso é culpa dessa tal de adolescência!

É bem provável que volte a escrever seguidinho aqui, afinal, as provas de física, matemática, biologia, geografia e química não exigirão quase nada de mim!
Vai dizer, uma vidinha toda equilibrada seria um saco!

sexta-feira, 23 de março de 2007

Viver e aprender: um direito!

Por favor, adultos completos, não tentem depositar em mim todas suas decepções e traições com a tentativa de que eu não sofra, será em vão, vocês são vocês, eu sou eu.

Eu acredito e quero acreditar que sempre serei feliz; que as pessoas que eu amo continuarão comigo por muitas encarnações; que encontrarei um príncipe encantado que me proporcionará muitos momentos bons, mas que juntos sejamos dois, não metades; que sempre, mesmo quando adultas de verdade terei tempo para falar bobagem, rir e brincar com minha melhor amiga e que nossa amizade nunca mudará; que meus bichinhos de estimação me entenderão, pra sempre, assim como eu os entendo, que me amarão como eu os amo; que nunca terei minha confiança traída e que se acontecer, saberei perdoar; que serei não só uma jornalista, mas uma pessoa completa e plenamente feliz por ter uma realização profissional; também, que essa realização profissional seja a garantia de uma vida, pelo menos 80% feliz; que eu nunca passarei por um roubo nem mesmo de escova de dentes, de um chiclete ou de um brinco; que meus anjos estarão sempre comigo e que aquelas “sortes diárias” que eu sempre tenho na verdade sejam toques de carinho deles para comigo; que nunca faltará chocolate aqui em casa; que eu falarei, até o fim da vida, pelo menos cinco idiomas; que minha vida será como um filme dos mais gostosos possíveis, aqueles que mesmo a dor é bonita e feliz, que eu seja movida por amor, fazendo com que tudo de negativo passe reto por mim e que eu aprenda muito com a vida em todos os sentidos possíveis do mundo.

Mas se, por ventura, vocês tiverem razão e tudo isso que me dizem for verdade, saberei depois, quando “quebrar a cara”, quando viver isso tudo, aprendendo comigo mesma, com meus erros e acertos, não vou me frustrar por situações que nunca passei, quero viver, quero “cair de cabeça” em tudo que fizer, com todos que me relacionar, como sempre fiz, quero viver intensamente, fingindo que nada nem ninguém que não seja pelo menos tão bom quanto eu conseguirá se aproximar de mim, quero viver de verdade, com meu otimismo que nunca, um dia se quer, me fez infeliz, tampouco me deu desgosto.

Não vale a pena, não tem sentido, viver pisando em ovos, não quero ser uma pessoa que não arrisca, uma pessoa que não ri com medo de que um dia poderá, talvez, chorar, quero viver, sentir, sorrir e se não tiver outra opção e assim tiver que ser chorar, mas por mim mesma, pelos meus próprios sentimentos sem cair na asneira de me armar a cada dia que sair da cama para me proteger de tudo e de todos pensando no que me dizem, nos riscos que corro, simplesmente, não quero saber, eu é quero viver.

segunda-feira, 19 de março de 2007

“Acabo de chegar em casa e ver tudo diferente, Ainda estou com esse riso bobo na cara... Pode ser mesmo que isso passe, pode ser que amanhã eu acorde e você tenha ido embora. Ainda assim, ainda que amanhã chegue para estragar tudo, poder chegar em casa e ver tudo diferente já são milhões de quilômetros rodados. Zilhões... Minha vida era vestir a armadura e relembrar pela milésima vez todos os últimos podres de todas as pessoas podres que passaram ultimamente pela minha vida...Esse texto é pra te falar uma coisa boba. É pra te pedir que não tenha medo de mim, Sabe esses textos que eu publico aqui falando que eu sei disso e sei daquilo? Eu não sei de nada... Não tenha medo de eu ser assim tão agora. E desse meu agora ser do tamanho do mundo...”

Pequenas-grandes partes do texto "Para um menino com uma flor", de Tati Bernardi.

terça-feira, 13 de março de 2007

"Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, o homem irá ver que dinheiro não se come." (Provérbio Indígena)

Tudo pelo dinheiro, assaltos, assassinatos, trapaças, o inimigo oficial da paz é o dinheiro, obviamente uma grana pra viver bem é, e muito, necessário, todavia, não somos formados somente de matéria e o que realmente importa, diga-se de passagem, não é material, um carinho, um sentimento fraterno, uma alegria vivida ao lado de alguém que se ama, nada disso, é obtido através do dinheiro.

Quando paro pra assistir o Jornal Hoje, feliz, saltitante, com meu balde de suco cligt, as primeiras palavras de Sandra Annenberg rasgam meus ouvidos: “As vítimas de hoje...” então, tudo perde a graça. E o vilão de todos esses casos que vendo ou não são fatos sempre é material, quando não é o dinheiro, é o poder, aliás, pressentíssemos no nosso dia a dia são amigos quase que inseparáveis.

Mas o pior de tudo é saber que não roubam pra comer, muito menos matam pra sobreviver como os “irracionais” e os sentimentos e a natureza que deveriam estar posicionados no primeiro lugar de adoração e importância, pelo jeito, só serão percebidos quando “a ficha e a casa cair” e “o calo for pisado” como diz o provérbio indígena.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Ano retrasado, meu primeiro no ensino médio, oficina de teatro, colegas muuuito queridos, talentosos e AMIGOS! Contudo, um desses não era de POA e estava aqui há um ano, tudo bem! Ano perfeito, lições perfeitas e AMIGOS perfeitos até que ficamos sabendo que o “cretino” do Júlio (o amigo de Guarujá) iria nos abandonar e voltar pra lá, logicamente foi triste, chato, até mesmo irritante “Poxa, cara! Mas esses pais não pensam nos amigos que o guri deixa em cada cidade que passa???” Me perguntava eu!

Aos poucos a saudade (dele) foi passando, a falta de fazer improvisações (com ele), de ouvir músicas irritantes como Nightwish, de ouvir bobagens (dele), comentários bestas (feitos por ele) como “Ai como a Tarja é linda”, ou então “é JuLIo não JuLHO” foram como a saudade superadas por msn, orkut e porcarias de comentários de fotolog.
Como eu já disse, jurava que nunca mais iria vê-lo, eu compreensiva, aceitava, aliás, não tendo outra opção, aceitava.

Sabes o que me falam esses dias? “Estou voltando pra POA”, sabes o que me falam hoje? “Consegui vaga no Padre Réus” (meu colégio), pu** mer**, que vida mais indecisa, então, repito “Poxa cara! Mas esses pais não pensam nos amigos que o guri deixa em cada cidade que passa???” Que bom! Tadinhos dos amiguinhos de Guarujá! hahaha

Beijocas, Julho! Que ótimo que voltastes! XD
E fico, sempre, pensando no que vem depois! hohoho

quarta-feira, 7 de março de 2007

Estou viva!!! Apesar de achar que ninguém lê esse blog, não se preocupe, Fantasminha Camarada, estou bem apesar de sumida por aqui!
Estou sem tempo, cheia de coisas a estudar, coisas a fazer e na casa nova, algumas mudanças bem relevantes aconteceram, estive meio “chata” nos últimos três dias, pobres dos que me agüentaram, mas agora já está tudo perfeito!
Prometo que amanha posto algo descente e depois da minha euforia regada preocupação natural devido ao início das aulas terei mais tempo pra postar regularmente como de costume nas férias!!! =)
Beijocas!!!

domingo, 4 de março de 2007

Poxa! E não é que as aulas a recém começaram e eu já não tenho tooodo o tempo que eu tinha antes pra postar aqui, postar no fotolog, ficar no msn, nem no orkut. Não adianta, eu só vivo “na linha” sob pressão, é só saber que tem aula no outro dia que eu já faço tudo o que tenho que fazer, pesquiso algumas coisas, organizo outras, alaboro outras, até mesmo faço atividades que não tem nenhuma relação direta com as aulas, por exemplo, ontem, pleno sábado, eu acordei sete horas da manhã pra ir caminhar com a Manu, quando que eu faria isso em férias? NUNCA!

Esses dois meses foram de muita utilidade pra mim, além de ter sido o mais legal, por ter sido legal mesmo, foi como um período de organização, é isso mesmo, pasmem! Apesar da bagunça que era minha vida acordando na hora do almoço, dormindo na hora de acordar e tal, esse tempo foi de muita organização de vida, não só interior e pessoal, mas como também externa e familiar. Ah, finalmente, me mudei! (Estão todos convidados para vir me visitar! XD).

Agora que estou bem organizada, regrada, preocupada vem outro problema: o extremo, acho que já estou me estressando, e o vestibular é meu maior pesadelo! Ai, quando eu acho uma solução ganho de lambuja outro problema, sara que vale a pena pensar em tudo isso? o.O