segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Ahh, a Primavera...


"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta quenada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade".

Carlos Drummond de Andrade


De fato ando com uma concepção de que o que importa é aproveitar a vida, provavelmente por estar acabando o ensino médio (fase importante, mas o básico do básico do básico do básico do básico), bate aquele misto de tristeza -pela saudade- com ância de ver, sentir e viver o que vem depois. Cada pessoa que encontro, que conheço, que vejo, me parecem portais de muito conhecimento, experiência, e claro, de papos maravilhosos que sempre me encantaram, até mesmo, ou melhor, principalmente pelas diferenças que normalmente são vistas como pontos negativo pela maioria das criaturas. Tolinhas.

Nunca tive muito medo da nada, pulava das árvores mais altas, tinha papos cabeças com as pessoas mais cultas possíveis, conversava com os mendigos de rua mais fedorentos e feios, etc e tal. Mas agora é diferente, preciso saciar essa imensa e incontrolável vontade de fazer o que quero, na hora que eu quero, simplesmente porque quero, sem pensar no que os outros vão pensar de mim, tampouco nas furadas etiquetas de relacionamentos de príncipes e princesas – Afinal não é o que sou. Essa segurança está ultimamente em constante harmônica comigo, os mais próximos percebem e a Gabi que o diga!

Ter uma concepção equilibrada e correta está entre as virtudes mais belas. Percebo a cada passo que no segundo em que meu pé pisa no chão já não sou a mesma que o tirou do chão de trás. Meus livros, meus vícios, meus anseios sórdidos e minhas paixões mudam. E tudo o que vivo fica guardado em mim, somando-se com o que vi pela manhã e com o sinto agora, por exemplo. Fascinante.

No mais, É PRIMAVERA, simplesmente vivamos!


Ps. Tenho lido pra caramba, que maravilha! Nessa semana li “Fogo morto” de José Lins do Rego - leitura obrigatória do vestibular da UFRGS. Eu AMEI, mas NINGUÉM da turma gostou, ou pelo menos está gostando do livro. Como pode?

Beijocas! ;)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

ARTHUR!

Homenagem: http://www.youtube.com/watch?v=5z6AzHlmxr8








Em um minuto muita coisa pode mudar. Fico pasma! Uma bomba pode devastar uma cidade, um olhar especial pode ser descoberto, uma vida pode acabar e principalmente outra (vida propriamente dita) pode começar. Contando sempre que junto com cada acontecimento dessa espécie um tanto ágil milhares de outras situações são indiscutivelmente desencadeadas. Passei pelo maior dos exemplos disso.

Sábado, 8h da manhã, sou acordada pela minha vó que adentra em minha casa e também no meu quarto falando uma das frases mais esperadas por mim nos últimos dias: “O Arthur está nascendo”. Para os desatualizados, Arthur é o meu primeiro priminho paterno, filho da minha dinda e tia. Pulo da cama e seguido dessa atitude bati inúmeros recordes como, por exemplo, me arrumar em menos de meia hora. Fui com a dinda e o dindo para o hospital como nos meus 3164351.23 sonhos (por mês, claro). De fato estava “na hora”, não tão na hora como eu gostaria, mas tudo indicaria que o priminho amado chegaria naquele primeiro de setembro.

Depois de um dia inteiro no hospital e muitas calorias a mais (quando fico nervosa e/ou ansiosa como como e como) ouvi, finalmente, meia-noite e vinte e três minutos a frase mais esperada do ano: “O Arthur nasceu!!!”. Foi aí, exatamente nesse momento, que a minha vida mudou. É imensurável o amor que já sinto por esse anjinho, minhas colegas não agüentam mais ouvir falar dele, dos olhos dele, da mão dele, do tamanho dele, do choro dele, tudo dele a ponto de algumas me olharem e já dizerem “Sim, ele é lindo” sem eu nada ter perguntado ou afirmado! Todos já o viram nem que seja por foto, contei para todos meus contatos do msn, amigos, familiares, visinhos etc e tal.

Quando nasceu o Arthur ao mesmo tempo nasceu uma mãe, um pai, um tio, uma tia e claro, uma prima, corrigindo, uma prima bem melhor e mais feliz que antes! HEHEHE

Ps. Momento nostalgia! Nenhuma palavra conseguirá explicar o que eu gostaria e da intensidade adequada. =(
Ps. Mas o Arthur existe! =)