terça-feira, 19 de outubro de 2010

Meus bons amigos...

"A amizade é um amor que nunca morre."
Mário Quintana


Nunca uma amizade acabou nestes meus 19 anos. Isto porque, como qualquer tipo de amor, a amizade nunca morre. É aquela velha história que minha avó me contava: “Se acabou é porque nunca houve amor”. Posso parecer ingênua, mas acredito muito na existência de sentimentos verdadeiros. Daqueles que perdoa, que entende e que nunca, principalmente, que nunca cobra. Não há nada mais chato que alguém te cobrar sentimentos ou atitudes que “provem a amizade”. Se a pessoa precisa de provas, me desculpe, mas não há amizade. Confesso que tenho certa fobia de relações egoístas deste tipo. Qual a graça de exigir que alguém faça algo se aquela pessoa não quer? Amizade tem de ser livre. Isto é amar. Entretanto, entendo essas pessoas, talvez a estranha seja eu por pensar assim. São apenas formas diferentes de se ver a vida. Além disso, se não entendesse, aqui também não haveria uma amiga em potencial.


"A gente não faz amigos, reconhece-os."
Vinícius de Moraes


Creio muito nesta frase. Parece que as amizades simplesmente nascem pra mim. Surgem, brotam, sei lá. De um dia pro outro já amo pessoas que há pouco não conhecia. Talvez pela minha confiança gratuita nas pessoas, talvez pela delas para comigo. O fato é que eu nunca perdi por isso. Afinal, o sentimento que importa pra mim é aquele que é meu, não o que as pessoas sentem por mim. Este último é conseqüência. E claro, eu adoraria que fosse positivo.
Simplesmente gosto: gosto de estar ali do lado em um momento difícil, gosto de dar e receber conselhos. Gosto de ser amiga. Gosto de ter amigos. Independentemente da reciprocidade.


"Considero amigas todas aquelas pessoas pelas quais eu faria tudo pra ajudar."
Meu namorado


Essa foi, com certeza, a mais bonita definição de amizade que eu já ouvi. De um jeito puro e principalmente incondicional comecei a levar as minhas relações depois que conheci meu namorado. Esta é a maneira mais inteligente de se levar a vida. Assim, o meu bem estar só depende do que eu sinto pelas pessoas e não do contrário. Dá um prazer enorme saber que tua felicidade só depende, teoricamente, de ti e de tudo aquilo que tu transmitires por sentimento e energia. Fato egoísta, mas fato.



"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."
Confúcio


Confesso que às vezes me julgo pouco essencial em momentos de alegria. Preso mais por estar perto nas horas difíceis. Nas horas boas chovem pessoas coloridas e saltitantes para compartilhar da tua alegria e nos momentos ruins poucas estão por perto pra transmutar as situações desagradáveis. Nunca me senti obrigada a nada que fosse simplesmente pela minha presença. Festa, por exemplo, nunca foi meu passa-tempo preferido, por isso me sinto completamente isenta de possíveis “participações obrigatórias”. Nem sempre as pessoas entendem mas eu continuo amando elas. Paciência.


Por que gosto tanto de fazer amizades?


Sou filha única. Sem dúvidas este é um fato que me faz ser bastante comunicativa e, por isso, fazer muitas amizades. Ou o contrário. Lembro-me das minhas noites de tédio nas quais eu entrava a madrugada, sem sono, com muito pique, mas sem ninguém pra brincar e conversar. Não tinha irmãos e minha mãe pedia, encarecidamente, que eu falasse menos. Não tinha irmãos nem primos muito próximos, geograficamente falando, para suprir essa minha “necessidade de gente”. Talvez seja isto, inclusive, que me fez adorar escola. Contava as horas para ir pra creche e, na escola, fazia minhas tarefas bem rapidinho para poder conversar. Adoro pessoas. E não há nada mais gostoso que conviver e conhecer as mais variadas personalidades. Melhor ainda é ser amiga delas.


Por fim, amigos queridos, obrigada por existirem!
Devo muito da minha felicidade à vocês!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Voltei!

Há alguns meses eu não aparecia por aqui. Dizia que o problema era o tempo, ou melhor, a falta dele. Mentira. Tudo mentira. O real motivo era aterrorizante pra mim: eu não sabia quem eu era. Não sabia em quem eu estava me transformando. Foram muitas mudanças. De estrutura familiar, de estudo, de estágio, de amigos, tudo estava mudando e no meio disso tudo, onde estava? Além de não ver motivos em escrever sobre minhas dúvidas, tinha vergonha por não saber me definir sobre todos os assuntos ou me situar na estrada da vida. Estava perdida em mim mesma. Na nova Babi que estava nascendo. E poucas pessoas, pouquíssimas mesmo, apesar do meu jeito falante, souberam tudo o que realmente havia por trás do meu sorriso.

Além disso, seria ético escrever sobre minha vida em um blog? Pensava eu. As teorias da comunicação, as teorias da maioria dos professores me diziam que não. Era arriscado. Ainda que eu sempre tenha escrito de forma bastante subjetiva, usando minhas histórias apenas como ilustração, a auto-censura pairou por aqui. Entretanto, nada disso me abalaria se eu estivesse, neste tempo todo, ciente das minhas convicções. Como uma teimosa sagitariana que sou, não hesitaria em continuar escrevendo se tudo aqui dentro estivesse no lugar. Aliás, porque eu acredito em signo? Mais um tema filosófico. Aguardem os próximos capítulos.

sábado, 29 de maio de 2010

AC/ Em Dia com a Notícia


O nome foi a ultima decisão na tarefa do programa de radio. Quando ele surgiu, minutos antes da entrada ao ar, todo o resto já estava preparado e combinado. Conseguimos, com certeza pela nossa sintonia e dedicação, estar 10 minutos antes da hora no corredor, treinando e repassando o roteiro só a espera da chamada do professor. Antes disso, na semana anterior, saímos da aula com todas as editorias predeterminadas, cada um foi pra casa com a missão de pensar no seu assunto. Ate a trilha ja estava definida, lembram? Aquarius. Alguns imprevistos surgiram, claro, mas tudo foi magistralmente aparado e o roteiro, lapidado. Chegando aqui, hoje pela manha, eu, ancora, escrevi o roteiro através dos assuntos de vocês, mancheteiros ou comentaristas, que já estavam organizados tornando o meu trabalho muito mais simples. Algumas manchetes novas foram pegas na internet, mais tempo sobre a copa foi concedido a Gabriela, responsável pelo esporte, e tudo foi se encaixando lindamente. No ar, calorão. Fiquei sabendo que o ancora também controlava a trilha e a mesa de som. Todos a postos, com medo de falar na cabine, tomamos toda a água da Vitória para limpar a garganta e claro, pra acalmar. Serviu.
Estando no ar, nos olhávamos com olhares mistos de nervosismo e felicidade: no futuro ganharemos dinheiro para nos divertirmos como estávamos naquela hora. Alguns deslizes, claro, surgiram, mas quase não foram percebidos, segundo o professor Fabian. Melhor assim. Sei que pra vocês também foi mágico e maravilhoso, muita emoção e felicidade de estarmos onde estávamos. Agora, em particular, amei trabalhar com cada um de vocês. E, publicamente, pesso desculpas para a Vitória, por ter te cortado um assunto e para Bruna por ter te perguntado, improvisando, sobre teu o assunto.
Queridos, vocês são ótimos e esse e só o começo!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Temporariamente -ou não- assinando como Bárbara Souza por motivo profissional chamado Déjà vu:
http://dejavumodeon.blogspot.com/
Meu e da colega Vívian Lengler, o blog foi feito para a cadeira de Laboratório de Jornalismo!
O blog e muitas outras peripécias que fazemos na cadeira têm me encantado demais.

P.S.: Eu nasci pra isso!
Não por talento, por paixão.

domingo, 28 de março de 2010

Por hora,

"Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas… mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.

E isso se chama sucesso."

Nizan Guanaes

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

(F)Útilidade

A maioria das palavras saem da minha boca saem com o intuito de aconselhar/animar, pode ser pretensão minha, mas me policio muito para não falar nada em vão, nada que não tenha utilidade na vida de quem conversa comigo.
Hoje em dia, com o avanço da tecnologia e essa comunicabilidade tão instantânea, curiosa como sempre fui, participo de todos os tipos de sites de relacionamento: blog, twitter, orkut, facebook, fotolog... adoro tudo! A minha mais nova “aquisição” no mundo internético foi o formspring-me, desde quando soube da sua existência senti que poderia servir na minha vontade de ser útil, já imaginava perguntas a título de pedidos de conselhos chegando até mim. Além de, claro, o site ser ótimo para saciar minha vontade de perguntar.





Ontem um amigo me provou essa minha idéia e melhor, me comprovou que eu realmente estava conseguindo ser útil. As palavras dele: “Vi o link no teu msn e pensei que tu poderias ser a luz no fim do túnel”; ele foi até a minha página e perguntou o que eu achava do comportamento das mulheres em relação as questões amorosas no mundo atual, o motivo é de se imaginar. Fiquei muito feliz, muito mesmo, de coração, por saber que minhas palavras foram úteis, mesmo de tão longe, em um momento tão delicado. E sigo escrevendo!