Após algum tempo de procura nos longos e complexos baús de fotos da minha mãe por uma foto legal pra colocar no meu porta retratos novo eis que surge uma questão.
Meu professor de história diz que estamos passando pelo melhor momento das nossas vidas, mas será possível a existência de algo mais mágico e fascinante que a infância?
Tais fotos: sorrisos, pessoas, bolos, sonhos, festas, mãos, amigos, até mesmo roupas, sensações, saudades, emoções!
Ai, ai! =)
quarta-feira, 25 de abril de 2007
terça-feira, 24 de abril de 2007
Nos convém fechar os olhos?
Durante longo e gostoso trabalho solicitado pela disciplina de literatura no qual deveríamos mostrar a real situação da educação no Brasil admito tal confusão em minha mente.
Sem dúvida nenhuma aqueles que não se agradam pela hipocrisia concordariam comigo: “O ensino não é igualitário”, chega a ser apavorante a desigualdade entre escolas públicas e privadas de um modo geral, são pouquíssimas escolas estaduais que fogem da triste má qualidade de ensino, assim como são raras as escolas particulares que se dão ao luxo de serem “meia boca”.
Não são poucos os fatores que nos obrigam a enxergar ambas as situações com olhos distintos, Apesar de que o Brasil já gasta uma porção alta do orçamento em educação (mais ou menos 5,5% do PIB), isso em termos absolutos ainda é pouco, logo temos em mente a estrutura física.
Visitamos escolas do estado com problemas desde desaparecimentos de bebedouros até corredores denominados “da morte”, rígidos métodos de avaliação são desadotados por grande índice de reprovação e quanto aos educadores, é inevitável uma mudança, obviamente ele vai trabalhar baseado no seu espaço e nos seus educandos.
Mas tudo isso é fichinha, é simplesmente nada perto de uma séria questão: aquelas escolas estaduais que tem, de fato, uma seleção na hora da “escolha” dos alunos são as com menos aspectos negativos, além de que o perfil da comunidade em torno dela caracteriza seus índices diários.
Então, chego a uma conclusão mais que obvia: a responsabilidade educacional que muitos depositam em um colégio não são nem nunca serão supridas por um centro de educação cujas crianças entram com em média sete anos de idade porque em 90% dos casos é tarde de mais.
O problema é que às vezes as crianças acabam sendo depositadas em creches. Se alguns professores da educação básica não têm uma formação adequada, alguns da pré-escola muito menos. E o trabalho pedagógico com crianças de quatro a seis anos é muito mais difícil, exige uma formação mais especializada. O que se vê são professores que acabam ficando como babás, o que pode ser útil ao permitir que os pais trabalhem, mas do ponto de vista pedagógico não sentido.
Não estaremos sendo nem um pouco exagerados se acreditarmos estar em uma rua sem saída.
domingo, 15 de abril de 2007
O maior dos lobos em pele de cordeiro
Quando agente acha que não vai mais se impressionar com nada na vida, acontece o imprevisível e por motivos mais do que esdrúxulos.
Estava eu com minhas antecedentes (leia-se tia/dinda e avó) no shopping fazendo uma das coisas que mais faço na vida, falta do que fazer à parte, fotografar já virou vício. Nunca iria imaginar ouvir de alguém do planeta terra, em plena capital dos gaúchos me “chorar” tal frase: “Poxa, será que tu poderias “bater” uma foto minha com a minha filha?” E tentando justificar desnecessariamente seu pedido, a criatura acrescenta dizendo que sua filha de quatro meses nunca havida sido fotografada.
Meio que sem sentido, fique de boca aberta, considerando meu conhecimento simples, mas máximo sobre as muitas péssimas realidades da vida me apavorei com uma coisa ainda tão normal, a bendita falta de tecnologia que não é muito perto das tantas outras benditas existentes no mundo. Sabe aquela música “E aquele garoto que ia mudar o mundo agora assiste a tudo em cima do muro”? Pareceu feita para que eu me identificasse naquele momento contanto que a passando para o feminino.
Logicamente fotografei a Vitória (a garotinha), a mãe dela, as duas, ela sorrindo, chorando, de cabeça pra baixo, abrindo espacato, mamando, entre outras poses com o maior prazer do mundo e depois da minha recomposição de idéias obtida através da terapia da fotografia já ia escrevendo meu endereço de e-mail em um papel para que ela pudesse se comunicar comigo assim como receber as fotografias, quando sou bruscamente interrompida:
- O que é isso? pergunta a mamãe.
-Meu e-mail, ora. Para que eu possa te mandar as fotos! Respondo de olhos arregalados, mão paralisada e cara de “o que tem de mais?”.
-Ahhh, eu não tenho e-mail, eu sou pobre! Me dá teu telefone pra eu pegar contigo um dia, o de casa, porque ligar pra celular é muito caro! Quando minha avó responde:
-Mas nós também somos pobres! E somos surpreendidas mais uma vez:
-Aham, sei! hahaha Responde ela crendo, equivocadamente, que éramos dotadas de uma bela conta no banco.
E a cada dia que passa percebo que a Terra passou várias vezes na fila quando estavam distribuindo desigualdade, como pode? Pessoas tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes. Só há uma explicação par a minha infantil e imatura apavoração: “Quando me ensinaram que ninguém é diferente de ninguém e que todos somos filhos de Deus eu levei ao pé da letra como não deveria”.
Estava eu com minhas antecedentes (leia-se tia/dinda e avó) no shopping fazendo uma das coisas que mais faço na vida, falta do que fazer à parte, fotografar já virou vício. Nunca iria imaginar ouvir de alguém do planeta terra, em plena capital dos gaúchos me “chorar” tal frase: “Poxa, será que tu poderias “bater” uma foto minha com a minha filha?” E tentando justificar desnecessariamente seu pedido, a criatura acrescenta dizendo que sua filha de quatro meses nunca havida sido fotografada.
Meio que sem sentido, fique de boca aberta, considerando meu conhecimento simples, mas máximo sobre as muitas péssimas realidades da vida me apavorei com uma coisa ainda tão normal, a bendita falta de tecnologia que não é muito perto das tantas outras benditas existentes no mundo. Sabe aquela música “E aquele garoto que ia mudar o mundo agora assiste a tudo em cima do muro”? Pareceu feita para que eu me identificasse naquele momento contanto que a passando para o feminino.
Logicamente fotografei a Vitória (a garotinha), a mãe dela, as duas, ela sorrindo, chorando, de cabeça pra baixo, abrindo espacato, mamando, entre outras poses com o maior prazer do mundo e depois da minha recomposição de idéias obtida através da terapia da fotografia já ia escrevendo meu endereço de e-mail em um papel para que ela pudesse se comunicar comigo assim como receber as fotografias, quando sou bruscamente interrompida:
- O que é isso? pergunta a mamãe.
-Meu e-mail, ora. Para que eu possa te mandar as fotos! Respondo de olhos arregalados, mão paralisada e cara de “o que tem de mais?”.
-Ahhh, eu não tenho e-mail, eu sou pobre! Me dá teu telefone pra eu pegar contigo um dia, o de casa, porque ligar pra celular é muito caro! Quando minha avó responde:
-Mas nós também somos pobres! E somos surpreendidas mais uma vez:
-Aham, sei! hahaha Responde ela crendo, equivocadamente, que éramos dotadas de uma bela conta no banco.
E a cada dia que passa percebo que a Terra passou várias vezes na fila quando estavam distribuindo desigualdade, como pode? Pessoas tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes. Só há uma explicação par a minha infantil e imatura apavoração: “Quando me ensinaram que ninguém é diferente de ninguém e que todos somos filhos de Deus eu levei ao pé da letra como não deveria”.
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