quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Quando eu era criança da minha casa a casa da minha avó demorava uma hora mais ou menos, tempo real? 20 minutos no máximo. Para meu pai chegar do trabalho com as figurinhas da Barbie e meu Quinder Ovo diário uns oito dias, tempo real? Obviamente ele voltava para a casa diariamente. Para as aulas começarem demorava entre um ano e um ano e três meses, tempo real? Todo mundo sabe, um ano e um mês a menos que na minha cabeça!

Tudo demorava mais quando eu era menor, o erro de percepção de tempo era tão grande quanto o erro da minha percepção de espaço, quero dizer, tão grave quanto o erro do tamanho da sala de aula da pré-escola, na minha lembrança tinha uns 100 metros quadrados, e foi quando voltei lá, 13 anos depois, que tive a maior decepção da minha vida: a sala é um cocô de pequena!

Tá certo que para a maioria das pessoas esse fenômeno ocorre em função daquela frase mais clássica que andar pra frente “quanto mais se quer algo, mais o algo demora”, mas não tem nada a ver, no meu caso pelo menos, pois continuo amando a minha avó, aula e Quinder Ovo (substitua as figurinhas pelo meu pai).

O fato é: amanhã tem aula! Vê se pode?! Ontem mesmo eu estava entrando no ônibus com o olho borrado pela maquiagem que escorreu pelo rosto junto com a lágrima que caiu depois do abraço em grupo dado na parada pelos meus amigos que por sua vez são idiotas e se formaram! E hoje já estou me preparando para voltar, é impressionante!

Mas, na verdade, é mais que impressionante, é maravilhoso!!! =)

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Por que será que eu sempre gostei de ser do contra? Na creche eu era contra a uma das “tias” que achava que nós, criancinhas tão comportadas, de dois anos de idade (imagine, praticamente idosos com alzheimer), deveríamos, obrigatoriamente, segurar na cordinha durante os passeios pelas longas (na época) ruas do exuberante, verde, mágico e cheiroso bairro Cidade Baixa. Felizmente meu protesto nunca foi ouvido!

No ensino fundamental não admitia quando a chata, mal educada e prepotente professora Marli com seu cabelo tricolor (cor de burro quando foge e de cocô de cavalo, com alguns toques de branco) queria por que queria fazer espelho de classe, eu achava aquela idéia absurda, não por ser contra o espelho em si, mas ela não era a pessoa mais indicada para organizar a sala, ela era o Judas de toda a história, mal nos conhecia, não nem nossos nomes ela sabia (exceto o meu, claro!) e ainda por cima era uma das duas únicas professoras que me odiaram até hoje. hehehe

Fui até a direção, fazer jus ao meu cargo de líder de sala, e educadamente expus o problema para a diretora, que por sua vez me tinha como aluna exemplar, entretanto nem o amor inabalável que sentia por mim amoleceu seu coração e ela simplesmente me responde: “Bárbara, então me prove por que a Marli não deve ser a professora encarregada pelo espelho”.

Saí daquela sala cabisbaixo, entretanto como diria um sábio narrador da história de Joseph Climber (não seja preguiçoso, clique e assista para entender! http://www.youtube.com/watch?v=3Kt9sRy9mws ) “Qualquer um ficaria desmotivado, chateado, mas não essa guria, não Bárbara Souza”, juntamente com meus comparsas Rafa e Léo, gravamos no celular nossa querida, amada e idolatrara, salve salve professorinha, nos xingando, nos mandando a merda, ao inferno, ao Cazaquistão e afins, como nem sempre tudo pode ser perfeito, nosso plano nos rendeu três processos, que foi dividido entre as três pobres mamães, mas pergunte pelo espelho de classe! Rá! =)

Tudo bem, meus motivos eram bem relevantes né? Mas nem sempre foi assim!

Noite fria na capital do Rio Grande, apartamento na Edmundo Bintencour, um casal, uma filha de dois anos, um amigo, tudo parecia normal, como em qualquer noite do inverno rigoroso de 1993, um descuido e a criança tira não sei de onde um minúsculo pedaço de fio desencapado, com suas mãos compridas e grandes referente ao resto do corpo, assim como seus pés, leva lentamente o dito cujo para em frente ao nariz, quando do fundo da enorme (também na época) sala ouve-se um frase desesperada de seu pai que fingia estar calmo para não assusta-la “Não! Tira isso agora do na...” e já era tarde, como toda força do seu ser a criatura aspira profundamente o fio de luz como que para fazer sua própria vontade. Depois da sua 24˚ visita ao pronto socorro tudo, como sempre, acabou bem!

Qualquer semelhança com a mania de ser do contra dessa criança e eu, não é mera coincidência! hohoho

OBS: Hoje sou diferente!!! hehehe

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Sabes aquela sensação de impotência? Então, estou sentindo-a, é muito deprimente olhar para minha lista de afazeres para as férias e perceber que pouquíssimos eu consegui realizar, e o pior de tudo, não foi por falta de tempo como quando tenho aula, teatro, palestras, estudo (espírita), visitas à azilos, festinhas beneficentes e tudo mais que eu me meto, se não consegui alcançar tais objetivos foi por pura preguisa e devido a essa minha nova mania de achar que preciso descansar e dormir - hoje dormi até às 15 horas, isso é extremamente vergonhoso.
Tudo bem que antigamente ficava super cansada mesmo nas férias, mas pelo menos acordava às 7 da manhã e sempre conseguia fazer tudo o que eu queria!

Enfim, vamos à lista:

Ir à SPAM todas as semanas (não consegui);
Ler novamente o livro dos espíritos (em partes);
Não ficar mais de uma semana sem visitar minha vó (em partes);
Dar uma boa lida nos livros de vestibular (em partes);
Rever toda a matéria do segundo ano (não consegui);
Me mudar (em partes);
Não desistir do Blog (consegui);
Fazer exercícios físicos todos os dias (em partes);
Ler no mínimo 4 livros (não consegui);
Não me irritar no lar (consegui);
Ir ao planeta Atlântida (consegui);

Percebes que eu consegui fazer a coisas mais idiotas possíveis? Manter o equilíbrio no lar, ir ao Planeta Atlântida e não desistir do Blog, que coisas mais ridículas, qualquer um consegue isso!!!

E como se isso não bastasse fiz três coisas cruciais que não deveria ter feito:

Comi como uma égua;
Dormi como um gato mimado;
Fique até altas horas na internet como um nerd doente;

Mas agora que já está acabando a moleza, a saída é ir me preparando psicologicamente para correr contra o tempo e fazer tudo o que prometi a mim mesma com juros e correções monetárias. JÁ CANSEI DE FÉRIAS!!!

Ps1. Chega de chibatadas, no fundo eu me amo e me entendo! (só eu mesmo! hahaha)
Ps2. Hoje, mais ou menos 17 horas, eu estava lá no meu quarto novo, bem feliz, com o som do volume máximo, guardando minhas roupas lavadas e dobradas bem feliz (leia-se dançando), quando me viro e vejo alguém de branco, sério, vi mesmo, há um tempo vivia vendo pessoas, mãos no ombro e bichos que não deveriam estar ali entendes? Na boa, fiquei tri feliz, segundo minha mãe de branco deve ser um anjo! XD

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Em uma das minhas viagens por mim fiquei pensando (pra variar um pouquinho), será que todo mundo sente a mesma coisa que eu sinto quando ouço MÚSICA, leio LIVROS ou assisto FILMES?

É difícil explicar, mas eu penetro por inteira nesses valiosos e mágicos veículos para mundos desconhecidos, se estou estressada é só deitar na sacada olhar para o céu e colocar um CD de MPB que pronto, a calma é garantida, é como uma terapia, certamente! Já os filmes e livros são por uma questão de necessidade, de sobrevivência, não tem explicação (nem preciso que tenha), eu preciso deles e ponto final.

Encanto-me por histórias e ao mesmo tempo elas são FUNDAMENTAIS, são como uma maneira de imaginar vidas e viver a minha própria, aí surge outra questão: “Será que eu não maquio de mais minha vida tendo como aliado esses vícios?”.

Bom, se todos dependem de filmes e livros como eu, não tenho como saber, afinal, não estou dentro das pessoas, no fundo, também não me interessa chegar a uma conclusão de que tipo é a maquiagem da minha vida, delicada ou carregada, o que realmente importa é que assim sou feliz, e que ver, mesmo que inconscientemente, minha vida como um filme nunca me fez mal, muito pelo contrario, é uma delícia, as horas boas são mais aproveitadas que o possível e as ruins até beleza consigo ver, desde criança é assim.


Ps1. Como eu sonhava, praticamente hibernei nesse carnaval, quando vi já era quarta-feira!!! XDDD
Ps2. Pra variar as férias estão acabando e eu não fiz nem a metade da minha lista de afazeres! =(

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

É impressionante, eu estou com muuuita irritada, sério! E sabe qual é a único sentimento que me deixa assim? A curiosidade!

Agora, segundo atrás do MSN:

Gabi: Babi? Manda-me o link do orkut do Joãozinho* por que eu não estou achando?
Eu: Ta, só um pouquinho!

Me presto, vou lá, procuro, mando o link e inocentemente pergunto:

Eu: Pra que tu queres o orkut do Joãozinho*?
Gabi: Pra ver uma coisa!
Eu: Que coisa?
Gabi: Quero confirmar uma coisa!
Eu: Que coisaaa???

Demora um ano pra me responder, de repente:

Gabi: O Joãozinho tem um melão vermelho*!
Babi: Ã?
Gabi: Aham, mas não vou te falara o que eu quero saber agora, depois te digo!
Eu: Pelo amor de Deus, me conta!!!
Gabi: Não agora vou tirar leite da vaca*
Eu: Ah não, eu não acredito que tu não vais me contar!
Gabi: Vou lá!
Eu: Ah, nega do meu coração, me conta!!!
Gabi: Beijo!

Argrrr!!!

Definitivamente ODEIO isso, nossa, como pode? Eu fico outra pessoa curiosa, estilo
Huck, sabes? Transformo-me!
Pra que fazer isso comigo???
Bom, daqui a pouco eu já esqueci isso!

Nossa, que post mais fútil, depois de ter criado um orkut pro Frederico (leia-se meu cachorro), espero tudo de mim.

(Por que ela iria querer o orkut do Joãozinho??? o.O)

Gabi má, que pra piorar não consigo nem ficar com raiva!!! XD

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Pausa para reflexão!

Não sei se fico feliz pelo hoje ou se fico com vergonha de como era antes. Sabes aquela pessoa que não sabe o que quer e por isso confunde a vida dos outro? Essa era eu! Sabes aquela pessoa mimada que no fundo nunca valoriza quem realmente merece por motivos ridículos? Essa também era eu! Sabes aquela pessoa que precisa de um “back” pra ver que pode perder o que tem? Aham, era eu mesma!
Mas o que me irrita é que mesmo reconhecendo que eu era assim, na hora “H” sempre fazia tudo do mesmo jeito, pensava comigo “Na próxima vez eu faço diferente”, entretanto meu senso de “situação” que deveria me dizer: “já vi esse filme antes, Babi!” simplesmente parava de funcionar e eu só percebia o que passou de fato quando já estava na hora de repetir: “Na próxima eu faço diferente” como num circulo vicioso maldito!
Como é que minhas relações sempre acabam dando certo? Eu não me agüentaria!


Bem, vamos ao post!

Hoje, lá em casa! (sim, aqui não é mais minha casa, lá estão hoje 70% das minhas coisas, amanhã 90% e quinta, finalmente, 100%, portanto lá é minha casa):

Eu: Mãe vou usar essa caixa tá? Vou deixar lá no meu quarto!
Mãe: Aham, consegue levar?
Eu: Dou um jeito!

Surge, na sala, a esposa do montador de cozinhas:

Esposa do montador de cozinhas: Desmonta pra levar!
Eu: Não precisa, consigo levar assim.
Esposa do montador de cozinhas: Pra que levar assim se podes desmontar?

Eu lá, olhando o buraco que meu primo fez na parede nova e planejando seu castigo (jura!) quando uma voz invade meus pensamentos:

Esposa do montador de cozinhas: Bárbara?
Eu: Oi!
Esposa do montador de cozinhas: Desmonta querida!
Eu: Mas eu consigo levar assim, se desmontar terei que montar depois novamente!
Esposa do montador de cozinhas: Olha, é melhor desmontar!
Eu: Mas vou levar assim, é mais fácil!
Esposa do montador de cozinhas: Nããão, desmontando seria bem melhor!

OBS: só para constar, desmontei!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Como prometido, o segundo acontecimento!

Em uma linda tarde nublada de trovões e nuvens no condomínio da Bru, eu ela e a Gabi, sentadas num murinho olhando a “paisagem”:

Eu: Ô gurias, aquele lá atrás do orelhão não é o Joãozinho*?
Bru: Será?
Gabi: Nada a ver!
Eu: Mas está de amarelo! hahahaha (o guri só usa amarelo)
Gabi: Ai meu Deus, dai-me paciência!

De repente, o suposto Joãozinho sai de trás do orelhão e...

Eu: hahaha! É o carteiro!!!
Gabi: Eu disse que não era ele!
Bru: Que viagem!!!
Eu: A culpa é do Joãozinho* que só usa amarelo, me confundi ora!

Obviamente eu estava tendo um dos meus ataques de risos, quando vejo umas gurias se aproximando, param na nossa frente:

Besta 1: Algum problema?
Eu: Ihhh, Mas era só o que me faltava!
Besta 2: Elas estavam rindo da gente!
Gabriela: Pêra aí que vou dar um pau nessas gurias! (vale lembrar que estávamos do lado de dentro do portão! hohoho)

Nesse meio tempo elas vão até uma outra entrada e chamam uma senhora:

Bestona (a senhora): Foram essas aqui?

E ficam nos encarando, eu não resisto, tiro meus lindos óculos de sol com uma balaca nunca feita antes e:

Eu: Algum problema senhora? (com cara de educada)
Bestona: Eu que te pergunto! (com cara de barraqueira)
Eu: Conosco está tudo ótimo, obrigada e com a senhora? (com cara de mais educada ainda, de idiota digamos assim)
Bestona: Ainda tira sarro da minha cara, inveja é foda! (com cara de barraqueira e ainda por cima bagaceira)
Eu: Mania de perseguição que é foda! (com a cara que me deu na telha)

E saíram todas se rebolando, se estressaram, se alteraram se escabelaram sem nem saber se o caso era com elas. Tudo graças à mania de perseguição delas e do Joãzinho* de só usar amarelo. Pelo menos nos divertimos com essa gente! hohoho

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Se me perguntasse qual é o tipo de pessoa mais “multiuso”, ou seja, que irrita, que dá pena, e que diverte tudo ao mesmo tempo, certamente responderia “aquela que tem mania de perseguição”, nossa, tem gente que dá um soco pra se defender antes de ser atacada, no fim de tudo percebe que ela estava tão por fora do caso quanto formiga do saleiro.

Os fatos a seguir servem de exemplo para você leitor perceber que eu tenho razão! hehehe

Primeiro ano, no meio da aula de português:

Eu: Pois é gurias, vamos ter que ir na SEC mesmo, não tem outra solução!
Jéssica: Tens razão, temos que combinar de irmos todas juntas!
Priscila: É verdade, vamos chamar nossas mães também pra dar uma força, vamos ver quais podem terça á tarde!
Eu: Tá, combinado então, creio que a minha não poderá ir, mas falem com as suas, não adianta reclamar sobre professor aqui no col. Quem coordena mesmo é a SEC.

Quando se aproxima do grupo a Mara Raquel (vulgo Mala Raquel), professora de Português:

Mala: Olha aqui dona Bárbara, fiquei sabendo a senhorita que ninguém consegue me tirar do Padre Reus, eu estou aqui há anos, sou concursada e ainda por cima tenho contrato! Que pouca vergonha, aprontando para o professor no próprio período dele!

Pena que o problema no qual nos referiríamos era a falta de professor de matemática! hohoho

A segunda, última e melhor prova, fica para o próximo post! hahaha

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Ontem, segundos após minha postagem aqui, uma amiga me manda um scrap no orkut perguntando se eu tinha fotos fazendo careta, sendo que fotos de abobada é o que eu mais tenho na vida, sabem pra que era? Pra uma jornalista da Capricho, a revista vai fazer uma reportagem sobre fotologs e estavam a procura de fotos de gurias (idiotas que se prestem como eu) fazendo careta, a amiga dela me add no msn, conversamos e tal, bem que a Aninha disse: “ela é um amor”, acabou que eu não me preocupei com minha imagem (jura que tem algo a zelar) e topando, mandei pra ela “a” foto, super horrível, hoje pela tarde ela veio aqui em casa buscar a autorização de direito de imagem e pronto, se der tudo certo pagarei vale nacionalmente em março!

Adorei a situação, não pelo o fato em sim, mais por ter conhecido-a, afinal ela vive no “universo” que um dia também me pertencerá, ou seja, é Jornalista. Mas sabe o que é chato? Se fosse há uns dois ou três anos estaria pulando até agora, parece que antes as coisas eram tão mais difíceis e esse “mundo” tão mais distante...

(Surpreendo-me mais a cada dia comigo mesma, não é “chover no molhado” como diria minha avó, mas estou tão bem comigo mesma que NADA me abala! Auto estima é algo que não me falta né?! siuafadsidbsa)

Beijo genteee!!! XD

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Já falei pra vocês que eu adoro escrever? Não! Não é obvio, poderia ser que eu escrevesse por escrever, com sacrifício, ou só pra provar a mim mesma (e aos outros) que sou persistente e não acabo com blogs, mas não, isso não acontece, não sei explicar, mas é algo mais forte que eu, um vício, uma necessidade mesmo, sou praticamente um boêmia da escrita, ta certo que às vezes só escrevo merda, mas essas bobagens me deixam bem, me satisfazem, afinal é falando merda que se aduba a vida!

Na boa, só queria uma coisa, que acontecem mais fatos interessantes comigo, ou melhor, fatos interessantes que eu possa expor aqui, sei que já escrevi coisas que não é relevante pra ninguém, mas são particularidades minhas, valorizem! É aquela história, alguém ficar sabendo que um amigo não limpa o nariz todos os dias não é nada de mais, porém para o amigo (leia-se o porco dono do nariz) é constrangedor.

Mas então, ou começa aparecer fatos mais interessantes no meu dia-a-dia ou terei que perder o pudor, para falar abertamente o que acontece por que ficar nessas inventando porcaria e enrolando como hoje só pra não deixar de postar não dá mais! hahaha

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Sempre achei que não gostava de mudanças, mas de uns tempos pra cá tudo indica que ou eu estava errada ou eu mudei, quando tinha uns dez ou onze anos de idade e, diga-se de passagem, era uma bolinha de gorda, sempre tinha “trecos” quando anoitecia, sei lá o que era, mas ficava muito mal, varias vezes pensei até que era a hora de intervalo do meu anjo da guarda e sua falta me deixava triste, mas a doutora Ana (minha homeopata) tinha uma explicação bem menos emocionante para esse “fenômeno”, depois de me ouvir falar bastante (coitada) ficava uma hora tentando me convencer de que aquilo era normal, que eu estava passando por mudanças hormonais e “biriri, bororo...”, enfim queria que eu deixasse de ser tosca e aceitasse que eu também poderia passar por sensações desagradáveis (confesso que não admitia um dia mais ou menos) e depois da introdução de auto-ajuda ia à sua conclusão, foi quando eu ouvi: “Bárbara, tu não gosta de mudanças, quer uma mudança diária maior que a passagem do dia para a noite?!”

Tudo bem, afinal, quem sou eu para julgá-la? Ouvia, aceitava, talvez ela estivesse certa mesmo, e após essas funções de “convencimento” mensal com seu óculos na ponta do nariz, seus cachos bem domados, sentada em sua poltrona linda e exótica como todo seu consultório e seus adornos, abria seu livrão e me receitava o remédio para a ansiedade do mês, partíamos da rua da República para a João Pessoa, comprávamos na Quirom o tal “remédio milagroso” e meus problemas estavam quitados por um mês (como até hoje acontece, total dependente!).

Mas agora, a cada dia que passa parece que fico mais instigada para ter dias diferentes e uma vida cheia de mudanças e aventuras, acho tão legal aquelas noites nas quais eu durmo planejando o amanhã e quando acordo tudo acontece completamente diferente.

Hoje, por exemplo, foi um dia desses, ontem à noite combinei que minha mãe me acordaria quando saísse, combinei com a vó de ir à Ipiranga comprar meu ropeiro novo, com a Gabi que de lá iria encontrá-la na tia dela, depois voltaríamos com a vó dela de táxi, elas iriam me trazer em casa e mais todos os detalhes imagináveis e inimagináveis.

Agora, por favor, se não for incomodo, me pergunte como foi meu dia!
Ok, eu respondo! Acordei com minha mãe dizendo: “Fala coma tua vó, é melhor vocês não irem hoje, pra que sair essa hora com essa chuva?!” (ameeei saber que estava chovendo), tudo bem, continuei dormindo, de repente acordei no susto, lembrei que não avisei a Gabi que não iria, um segundo depois meu celular toca, era ela: “Babi? Tu não foi na tia Ione né? É que como estava chovendo resolvi não ir, continue dormindo e acordei no susto, lembrei que não havia te avisado” (qualquer semelhança nessa última fala com alguma outra do post não é mera coincidência, pontos para a nossa telepatia! Hohoho)

Logo após o almoço chega a vó e me convida para ir ao shopping, lógico que aceitei o convite, lá estava super legal, comprei presentes para meus papitos e três blusas liiindas (disfarcem minha futilidade)!

Então, não querendo abusar, mas já abusando, me façam outra pergunta, Eu fiquei frustrada porque o dia foi diferente do que eu imaginava?
E eu pacientemente, respondo novamente: Não, nem um pouco, creio que se fosse como o programado não teria sido tão legal! Ô doutora burra! (por que será que continuo indo lá né?! Ah, que gente hipócrita!)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Neste último final de semana percebi o quanto “me acho” madura, parece que quando eu tinha tal idade era mais madura que uma pessoa que tenha essa tal idade hoje, não é um conceito formado, é uma opinião inata mesmo, opinião essa que definitivamente não consigo entender, quando lembro do meu primeiro ano do ensino médio, por exemplo, me vejo tão infantil, entretanto não faz tanto tempo assim, aliás, foi praticamente ontem.

É que sabe o que houve? Pleno domingo á tarde, num camping com a galera, simplesmente do nada um gurizinho de 13 anos (que nunca me viu na vida tampouco falou comigo) queria ficar com a Babi aqui, acreditas? 13 anos, praticamente um feto! Na hora fiquei abismada e com dó dele, tentei ser delicada com sua amiga que veio expor a situação uma vez e não contente com a resposta voltou e falou tuuudo novamente, mas acho que piorei com meus argumentos complexos e sem sentido para eles, a guria praticamente me fuminou com os olhos!

Entretanto, logo depois percebi que foi com essa idade que dei meu primeiro beijo, que foi com um guri que tinha exatamente a idade que eu tenho hoje, considerando que os tempos mudaram, que a cada dia as coisas acontecem mais precocemente e que essa situação já ocorreu comigo (porém com os sexos invertidos) o “pedido” nem foi tão absurdo assim, logicamente se eu não achasse que sou mais madura do que ele nessa idade e fizesse de conta que temos quase a mesma cabeça hoje, já que o tamanho era o mesmo! Hehehe

Mas sinceramente não sei o que foi mais ridículo a diferença de idade ou a falta de encanto, posso ser romântica de mais, sonhadora de mais, ou até mesmo deslumbrada de mais com as pessoas e com as situações, mas esses guris andam com uma falta de criatividade, nos poupem! (façam de conta não perceberam que eu estou exigindo “encanto” de um guri com idade pra ser meu filho! hohoho Nem um pouco exagerada!)

Já ouvi cada coisa ridícula que nem dá pra acreditar, desde convites para carona até o castelo até “tu tens que ficar comigo porque eu sou o filho do dono da dateli” Deus que me perdoe, só me aparece porcaria! Mas esse assunto fica para um outro post! hehehe

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Mas ahhhhhhhhh, fui ao Planeta Atlântida na noite de sexta-feira e fiquei 24h sem dormir!!! Hohoho

Bom, agora que passou vamos às conclusões:

Seleção dos(as) 3:

Melhores shows:
* Marcelo D2;
* O Rappa;
* Fernanda Abreu;

Melhores tendas:
* Nova Schin;
* Vivo;
* Rener;

Melhores Músicas:
* D'yer Ma'ker - Led Zeppelin (Por Claudia Leite do Babado Novo);
* Pescador de Ilusões - O Rappa;
* A procura da batida perfeita - Mecelo D2;

Frases eu mais ouvi:
* “Que podre” da Gabi;
* “Ah, eu sou gaúcho” do povo;
* “Ba, que tri” de mim mesma;

Palavras que eu mais ouvi:
* “Ai” da minha mamis (só pisavam no pé dela);
* “Grêmio” do bando de gremistas chatos;
* “Show” da galera em geral;

Melhores propagandas:
* Peps: “yo te quiero, yo te quiero” hohoho;
* Nova Schin: “Sabe aquele sonho que você deseja, ou seja, cerveja...” (todo mundo cantava junto com o telão) hahaha;
* Rádio Atlântida (óbvio): “Atlântida a rádio do planeta”;

Principais conclusões:
* Não tem tanta gente quanto aparece no Telão e na TVCOM, sei lá por que, mas dá impressão;
* Definitivamente, odeio Pipi Móvel;
* Como existe gente mal educada;

Melhores planetários:
* Eu;
* Mamis;
* Gabi;

Em suma, ADOREI, e ano que vem estou lá novamente!!!
Obrigada à minha mami amada, que é uma suuuper companheira (mesmo tendo me obrigado a ir sexta por causa do Jota Quest) e obrigada a minha amigona Gabi que nos divertiu muito! hahaha

(Dor de garganta no verão é horrível, será que em alguma estação é bom? Acho que não né?! Mas enfim...)

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Na minha vida sempre tive regras muito bem impostas, limites e “horas” fizeram parte da minha criação, minha mãe como uma esperta pedagoga usava seus truques em casa e não é que sempre funcionavam?! Os focos? Entre muitos fundamentais havia os mais idiotas possíveis, tais como, primeiro celular com 13 anos, sair à noite com amigos e colocar piercing só com 15, e ir ao Planeta Atlântida com 16, quantos anos eu estou? Ah ta, só pra saber! Hohoho

Como isso sempre fez parte de mim (nossa, que profundo) não havia parado pra refletir sobre isso, só me consolava com o que mami dizia: “Tudo tem sua hora, verás que não te arrependerás” e não é que foi exatamente assim que ocorreu? Hoje vejo que além de ridículo uma criança colocar piercing, sair à noite, ter celular, entre outros absurdos, vejo também que aquela história “tem que querer muito pra dar valor” é mais certo que falar pela boca! (de onde tirei isso? hahaha)

Mas enfim, sabem aonde vou amanhã? no PLANETA ATLÂNTIDA 2007, com celular e piercing! hohoho

Será que teria tanta graça se tudo isso acontecesse há uns seis anos?
Tenho certeza que não! XD