terça-feira, 28 de agosto de 2007



Sem notas do trimestre, Arthur (meu priminho) naquele “nasço não nasço”, sem resultados do ENEM, no meio de uma semana quase sem aulas e quase sem dia livre de conselhos de classe, tudo assim, meio inacabado, não gosto disso. Sou ansiosa e dependente de correria e resultados convictamente!

Mesmo no meu último trimestre da vida -visto que na faculdade só há semestres- não estou nadinha cansada, muito antes pelo contrário, esses dias sem aula me entediam, não que eu não tenha o que fazer, tenho sim e muito, mas é diferente, posso parecer maluca, mas dependo de uma pressão básica: acordar cedinho, pensar cedinho, rir cedinho tudo isso, entendes?

Hoje fui a uma palestra que me fez pensar tãããnto, olha a história que contaram:

“Uma senhora saiu da cozinha onde acabara de lavar os dois pratos, os dois garfos e as duas facas do jantar. Seu velho que estava casado com ela há mais de 40 anos via televisão na sala, quando com um semblante não muito satisfeito recebe o beijo acompanhado de um “Boa Noite” de longe mandado por sua esposa. Ela deita-se do seu lado da cama, e pega no sono como um anjo, só acorda no outro dia elogiando para si mesma a elegância com a qual seu velho deitou-se na cama de modo que nem lhe acordara.
Vai para a cozinha, toma seu café da manhã sozinha e entretida nos afazeres da casa nem percebe o passar das horas, quando de repente ouve o grito da irmã que chegaria logo perto do almoço. Olha para o relógio e confirma sua estima, já eram 11h da manhã, grita para sua irmã entrar e instigada vai acordar seu marido que por algum motivo que ela desconhecera estava dormindo até aquela hora. Quando ela percebe que seu marido morrera. A primeira coisa que venho em sua mente foi a cena do beijo que lhe tocara sem jeito e sem dengo algum.
E ficou a questão: “Porque lhe tratei com tanta insignificância?”

Certamente se ela soubesse que aquela teria sido a última vez que os dois se falariam teria tratado-o de uma maneira distinta. Então não esperemos a tristeza da falta bater na nossa porta para tratar nosso próximo da maneira que ele de fato merece.


Tudo bem que na verdade a história fosse diferente, né? Adaptei agora e modéstia a parte ficou bem melhor! HAHA

Voltando a serenidade, não esqueça: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.

E fica a reflexão! ;)

OS: Tem coisa mais linda que velhinhos? Tem vocabulário mais lindo que de velhinhos? Tem memórias mais lindas que de velhinhos? Certamente não! =)

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