terça-feira, 13 de março de 2007

"Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, o homem irá ver que dinheiro não se come." (Provérbio Indígena)

Tudo pelo dinheiro, assaltos, assassinatos, trapaças, o inimigo oficial da paz é o dinheiro, obviamente uma grana pra viver bem é, e muito, necessário, todavia, não somos formados somente de matéria e o que realmente importa, diga-se de passagem, não é material, um carinho, um sentimento fraterno, uma alegria vivida ao lado de alguém que se ama, nada disso, é obtido através do dinheiro.

Quando paro pra assistir o Jornal Hoje, feliz, saltitante, com meu balde de suco cligt, as primeiras palavras de Sandra Annenberg rasgam meus ouvidos: “As vítimas de hoje...” então, tudo perde a graça. E o vilão de todos esses casos que vendo ou não são fatos sempre é material, quando não é o dinheiro, é o poder, aliás, pressentíssemos no nosso dia a dia são amigos quase que inseparáveis.

Mas o pior de tudo é saber que não roubam pra comer, muito menos matam pra sobreviver como os “irracionais” e os sentimentos e a natureza que deveriam estar posicionados no primeiro lugar de adoração e importância, pelo jeito, só serão percebidos quando “a ficha e a casa cair” e “o calo for pisado” como diz o provérbio indígena.